Por Marcos Moura
Todo mundo sabe que o nobre esporte bretão envolve os mais irracionais e primitivos sentimentos. Da mesma maneira, se existe paixão envolvida, é mais do que sabido que sempre há aqueles que se aproveitam disso e usam de toda a sua racionalidade e senso prático para tirar proveito do que vislumbram como um ótimo negócio.
No meu caso em particular, longe de criticar a intensidade da predileção nacional pelo futebol, a minha intenção é pura e simplesmente aproveitar essa sandice coletiva - da qual me considero como adepto e entusiasta - para ilustrar (e enriquecer) o conteúdo do que poderia vir a ser uma boa aula de Geografia.
Os exemplos são inúmeros, mas agora vou me restringir ao caso brasileiro. Quando falo sobre metrópoles, por exemplo, o futebol pode muito bem ser utilizado como um fator da influência cultural que os grandes centros exercem sobre as demais regiões do país. Veja os casos dos clubes do Rio e de São Paulo, que possuem um gigantesco contingente de fãs espalhados por todo o território nacional. Dá até para confeccionar tabelas e gráficos e analisar os resultados de pesquisas sobre a preferência clubística dos brasileiros ou a distribuição de torcedores por classe social.
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